resenha escritores da liberdade
O filme Escritores da Liberdade retrata a realidade cruel de jovens adolescentes da periferia de Los Angeles que vivencia as frustrantes tentativas de outros professores de lecionar nesta turma de primeiro ano do Ensino Médio. Até que a professora Erin Gruwell, casada, decide com toda sua empolgação iniciar seu trabalho de ensinar Inglês e Literatura a estes jovens inicialmente difíceis. E o que ela encontra? Uma série de problemas como: violência, desmotivação, indisciplina e discriminação.
Ela buscou de todas as formas segurar e manter a atenção desses alunos, envolvê-los, puxá-los para que interagissem. Porém eles estavam muito resistentes e ela aos poucos procurou a forma mais simples de chegar até eles, trazendo a linguagem que eles estavam acostumados a ouvir através do RAP, para dentro da sala de aula. Se colocou no papel de entrar no mundo daqueles jovens, muitos deles viveram suas infâncias frustradas e de famílias desestruturadas, alguns pertenciam a gangues, não haviam pessoas que os ouvissem e eram excluídos por outros grupos dentro e fora da escola.
A visão sobre a vida para estes jovens começou a tomar diferentes olhares a partir do momento que eles começaram a ter as aulas com a professora Gruwell. Educadora que mesmo sem muita experiência acreditou no potencial de cada um deles, investiu seu tempo, investiu dinheiro para que eles pudessem abrir os horizontes da leitura, se comprometeu, acreditou e flexibilizou o modo de ensinar com o objetivo de alcançar o sucesso dos jovens daquela turma. A professora após conseguir a confiança da turma com seu lado maternal, acolhedor e ao mesmo tempo firme, decide conhecer a história de vida de cada um de seus alunos. Sugerindo a eles que escrevessem sobre suas vidas num diário e que se eles permitissem ela poderia lê-los todos os dias caso eles os colocassem a disposição dela num armário da sala de aula. Interessam pela ideia iam até os diários um