Resenha Ensaio Sobre a Cegueira
O filme relata o surgimento de uma pandemia chamada de “Cegueira Branca”, que afeta a população de uma cidade, causando a perda de visão, sendo possível enxergar apenas um clarão branco.
A pandemia começa quando um cidadão, aparentemente bem sucedido, perde a visão em meio ao trânsito e um homem decide ajuda-lo, levando-o para casa, porém acaba roubando seu carro. Assim o ladrão contrai também o vírus da cegueira e repassa-o para todos com quem entra em contato.
As pessoas infectadas são levadas à um tipo de quarentena, enquanto médicos tentam descobrir do que se trata essa pandemia. Apenas uma mulher não contrai o vírus da cegueira, porém se dedica a ajudar o marido – um oftalmologista infectado – fingindo estar cega para ir à área de quarentena com ele.
Na área de quarentena o filme mostra que mesmo cegas, parte das pessoas pensavam apenas na ganância e não se importavam com outros.
Muitas cenas mostram a necessidade de confiar em outras pessoas em uma situação como essa, por exemplo:
Confiança em si mesmo para se relacionar sem importância com a aparência;
A confiança passada ao oferecer moradia para desconhecidos;
Confiança nos outros, para de locomover, se alimentar, etc;
E muitas cenas mostram também a ansiedade gerada nessa situação, como:
Incerteza do motivo da cegueira;
A ansiedade pela cura;
Ansiedade durante o período da cegueira;
O confinamento obrigatório;
A liberdade incerta;
E necessidade de liberdade.
Durante o filme é possível perceber que as pessoas atingidas pela cegueira já eram “cegas” antes da pandemia, porém eram cegas pelos males que rondam a humanidade, como a ganância, o egoísmo, a ambição, o orgulho, o dinheiro, poder, etc. Enquanto a única pessoa que não contraiu esse vírus – a mulher do oftalmologista – só se preocupava com os outros e em ajuda-los. Ela podia se colocar no lugar dos outros e enxergar por eles, e talvez por isso ela não tenha sido infectada.
Ao final do filme o primeiro