Resenha Enigma e Hipotese

O estudo concentra-se, na sua base geral, em definir parentesco entre o homem e os ditos “animais inferiores” e a continuidade que isso tem quanto à evolução do animal; Enxerga o homem como um ser que se difere dos outros animais, pela sua racionalidade e pela sua cultura. Vê-se uma problemática sobre a questão da origem da cultura que não é bem definida por muitos estudiosos. Tem-se como objetividade analisar cognição humana exclusivos da espécie. Deve-se observar que que a cognição humana, em sua essência, é constituída em por: percepção, memória, atenção, categorização etc. No entanto, podemos definir que esses são processos que os seres humanos também compartilham com outros primatas. Entendemos que, de uma maneira breve e indireta, pode-se colocar em análise processos biológicos e históricos envolvidos na evolução da cognição humana – outrossim, porque os fatos de estudo aconteceram em um passado histórico e de referência evolutiva um tanto distante, e a informação a respeito deles é muito escassa. Entretanto, pode-se observar detalhadamente a ontogênese cognitiva humana e os processos por meio dos quais as crianças humanas exploram e utilizam ativamente suas heranças biológicas e culturais. Ainda, há argumentações que formam a coluna central do estudo em questão que são esses processos, e não, adaptações biológicas especializadas, os responsáveis pela criação de muitos produtos e processos cognitivos mais definidos e importantes da espécie homosapiens.

Um Enigma e Uma Hipótese

Há uns 6 milhões de anos, num evento evolucionário rotineiro, uma população de grandes macacos tornou-se isolada quanto à reprodução de seus co-específicos. Esse novo grupo evoluir e dividiu-se em outros grupos, levando ao surgimento de várias espécies diferentes de macacos bípedes do gênero austhralopithecus. Todas essas novas espécies acabaram morrendo, exceto uma, que sobreviveu até cerca de 2 milhões de anos atrás, logo este precisava de uma nova designação