resenha elysium
O filme se passa no ano de 2159, retratando a existencia de apenas duas classes de pessoas: os muitos ricos, que vivem em uma estação espacial isolada, chamada Elysium, e o resto da humanidade, que vive em uma superpovoada Terra em ruínas. Para preservar o estilo de vida luxuoso dos cidadãos de Elysium está Rhodes (Jodie Foster), que governa para fazer cumprir as leis anti-imigração. Apesar disso, várias pessoas tentam entrar ilegalmente em Elysium na esperança de uma vida melhor, porém sem muito sucesso. Até que Max (Matt Damon) recebe uma missão que pode não só salvar sua vida, mas também levar igualdade a esse mundo polarizado.
A fotografia de Elysium repete a técnica de Distrito 9, onde o mundo é dessaturado, e composto de inúmeros casebres que vão até onde a vista alcança. Utiliza o cenário em ruínas para ajudar a contar a história, resaltando o contraste entre um Planeta Terra sem cores e em ruínas e o verdadeiro oásis que é a estação espacial Elysium é valorizado em cada centímetro da cenografia.
O filme como uma crítica social à pujança resalta a grandiosa diferença entre as classes sociais, pondo em foco uma questão humanista o diretor expõe a crueldade dessas diferenças de maneiras convincentes, sem tornar-se piegas em nenhum