o fenômeno contemporaneo da globalização
O liberalismo nasceu entre os séculos XVII e XVIII como oposição às monarquias absolutistas e aos principados, sendo uma ideologia dos executores econômicos no terreno da economia monetária de mercado iniciada pelo absolutismo do ponto de vista econômico, é considerado um sistema baseado na plena liberdade de concorrência, no qual a lei da oferta e da procura regularia a produção e a distribuição de riquezas. Para os liberais da época, portanto, o poder de intervenção do Estado era extremamente nefasto. O Estado, contudo, deveria assumir uma postura de não interventor, não regulador do mercado e de não produtor de bens ou serviços, permanecendo “neutro” nas disputas sociais, pois, segundo os liberais elas se resolvem dentro da lei da oferta e da procura, próprio do mercado. Sua função é de defesa, e segurança da ordem jurídica entre os cidadãos.
O capitalismo da livre concorrência teve seu ponto culminante entre as décadas de 1860 e 1870.Apresentando-se, como um sistema econômico integrado e como uma forma de produção onde existem vários empresários competindo livremente, conforme as conquistas do mercado. A produção, nesse momento, era regulada de modo espontâneo por indicadores de mercado. O liberalismo clássico se esgotará com o monopólio, quando então percebemos a profunda estratégia de atuação dos grandes grupos econômicos. Os principais setores da economia mundial passam a ser controlados por poderosos monopólios ou oligopólios, que influenciam fortemente a vida dos países, seus governos e povos. Essa fase do capitalismo passou a ser chamada de monopolista. No capitalismo concorrencial, a repartição da mais-valia era realizada pela nivelação da taxa média de lucro. No capitalismo monopolista, a questão da repartição se torna mais complicada, pois esta luta tem outro caráter. A fase de transição do capitalismo competitivo ao monopolista estende-se do fim do séc. XIX tendo como marco à queda da Bolsa de