Resenha Elogio Ao Ocio
Departamento de História
Metodologia Científica
Aluna: Kalina Ligia Barros de Lima
Professor: Estevam Dedalus
Resenha: Elogio ao Ócio
RUSSELL, Bertrand. Elogio ao Ócio. 1932. Traduzido por Daniel Cunha. Este é um texto que aborda um tema que ainda atualmente tem interpretação de algo ruim para a sociedade: o ócio. Neste texto, Bertrand Russell faz uma aclamação a este sentimento e condena a sobrecarga no trabalho e a privação do lazer. Através de um dialeto de fácil compreensão, o texto é marcado por vários exemplos que facilitam o entendimento do conteúdo exposto. O autor condena o trabalho excessivo em que a minoria rica utiliza ideologias para convencer a maioria proletariada de que o “trabalho duro honesto” é o único caminho para ter uma boa vida, mas que, no entanto, só serve para sustentar a vida ociosa dos ricos. Diante das longas horas de trabalho, o excesso de produtos, a quebra das empresas, trabalhadores sobrecarregados e os que obrigatoriamente se tornam ociosos Russell propõe que as horas de trabalho fossem diminuídas para quatro horas por dia e o resto do tempo seria aproveitado com atividades que achasse conveniente. O texto descreve uma utopia possível em que o lazer abriria as portas para a reformulação de conceitos educacionais e, acima de tudo, a felicidade e a paz tomariam o lugar do cansaço e o estresse. É possível afirmar que este texto de Russell retrata elementos sociais ainda vividas por muitas pessoas que sofrem com a sobrecarga e exploração no trabalho. E para essas mesmas pessoas ele encontra uma solução. Bertrand Arthur William Russell foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos e lógicos que viveram no século XX e entre sues livros encontram-se “Principia Mathematica” e “The Problems of Philosophy”. Kalina Ligia Barros de Lima é aluna do curso de Licenciatura em História da UEPB.