Resenha do texto “Diversidade” De Miguel Arroyo
De Miguel Arroyo
De acordo com o currículo Lattes, possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (1970), mestrado em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (1974) e doutorado (PhD em Educação) - Stanford University (1976). É Professor Titular Emérito da Faculdade de Educação da UFMG. Foi Secretário Adjunto de Educação da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, coordenando e elaborando a implantação da proposta político-pedagógica Escola Plural. Acompanha propostas educativas em várias redes estaduais e municipais do país. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Política Educacional e Administração de Sistemas Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, cultura escolar, gestão escolar, educação básica e currículo.
Arroyo inicia o texto indagando o porquê da atenção, centralidade e diversidade na construção de um projeto para Educação do campo. O autor responde a pergunta ressaltando que as lutas pela Educação no campo carregam as marcas da diversidade dos sujeitos coletivos. Na sequência discute alguns princípios que orientam a Educação no campo.
Aborda no primeiro princípio que os seres humanos se fazem, se formam e se humanizam no fazer histórico, ou seja, nos fazemos fazendo história. Outro princípio consiste no reconhecimento do trabalho como princípio educativo. Neste, o autor alerta que é preciso reconhecer o caráter sexista e racista do padrão do trabalho na nossa formação social, tendo em vista os contextos culturais e históricos das relações de classe, as diferenças de gênero, raça e etnia, estando relacionados com a segregação e exploração do trabalho. Assim, a formação da diversidade em desigualdade se expressa nas desigualdades no trabalho, e por sua vez a teoria pedagógica é obrigada a entender a diversidade das formas de controle, de exploração do trabalho e de apropriação dos produtos do