Resenha do texto “designação: a arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em conflitos internacionais”
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Resenha do texto “Designação: a arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em conflitos internacionais” O texto de Kanavillil Rajagopalan, “Designação: a arma secreta, porém incrivelmente poderosa, da mídia em conflitos internacionais”, foi escrito em 2003 e publicado em São Paulo. Seu texto possui como tema principal: mostrar o poder e a influência da mídia e suas nomeações e predicações de pessoas, lugares e situações. O autor descreve a mídia como algo manipulador, conseqüentemente muito eficaz na formação de idéias e opiniões em uma sociedade. Usa toda a sua influência para criar em seus interlocutores a visão desejada. Faz interpretações de acontecimentos e de seus responsáveis, distribuindo “papéis”. Rajagopalan usa como exemplo as guerras. Toda guerra tem o “vilão” e o “mocinho”, e quem distribui estes papéis é a mídia, fazendo classificações e nomeações (como no caso de Osama Bin Laden,que possui o seu nome ligado aos termos: “terrorista” ou “terrorist mastermind ”(o cabeça dos terroristas) ). Como Rajagopalan cita em seu texto: “É, no entanto, no uso dos nomes próprios – ou, melhor dizendo, na fabricação de novos termos de designação para se referir às personagens novos que surgem no cenário e aos acontecimentos novos que capturam a atenção dos leitores - que o discurso jornalístico imprime o seu ponto de vista.” O autor nos lembra também que a mídia possui sempre dois lados. Por exemplo: enquanto a mídia ocidental rotula indivíduos como “homens bomba” e “terroristas”, para a imprensa árabe estes mesmos são classificados como “soldados da guerra santa”. Ninguém pode duvidar do poder de influência e manipulação da mídia. Ela possui a capacidade de tornar um “assassino mau caráter”, em uma “pessoa justa e vitimada pela sua vida sofrida”. A opinião pública está totalmente ligada a mídia, cabendo a cada um, absorver as informações e classificá-las como sendo corretas ou distorcidas, procurando ver o contexto e os dois