resenha do livro Vendo Vozes
447 palavras
2 páginas
No primeiro capítulo do livro, o autor Oliver Sacks começa o capítulo falando que não possui nenhum conhecimento erudito a respeito da surdez, porém a partir do momento que começou a ler o livro “When The Mind Hears: A Histoy Of The Deaf”, no qual foi escrito por David Wright e conta a sua própria história de vida como surdo, Oliver se interessou sobre o assunto e começou a conversar com uma amiga doutora que trabalha intimamente com surdos e logo depois ele conheceu melhor e teve mais contato com uma colega com surdez congênita. Há Graus de surdez que devem ser observados, para não se equivocar com o termo “surdo”, afinal é um termo bastante vago. Por isso o autor trata de falar que existem as pessoas que têm dificuldade para ouvir e precisam do auxilio de aparelho auditivo. Há também os “seriamente surdos”, muitos deles vitimas de doenças ou dano no ouvido durante a juventude e existem os “profundamente surdos”, que não têm nenhuma esperança de ouvir qualquer fala. Além disso, Oliver Sacks deixa claro que não é apenas o grau de surdez que importa, mas principalmente a idade, ou estágio em que ela ocorre.
Para Wright, autor do livro inspirador de Sacks, citado anteriormente, ele diz que para os que ficaram surdos depois da audição estar bem estabelecida, o mundo pode permanecer repleto de sons, muito embora sejam “fantasmagóricos”. No livro há também o questionamento a cerca se a surdez é ou não “preferível” à cegueira quando adquirida não muito cedo na vida. Oliver também explica sobre a surdez pré-linguística e a pós-linguística, pontos essenciais na hora do aprendizado da língua de sinais. Durante dois séculos existiu uma contra corrente de professores e pais de crianças surdas, com a ideia de que o objetivo da educação dos surdos deveria ser ensiná-los a falar. E perante esse assunto, o primeiro capítulo do livro mostra os questionamentos e os dilemas que sempre houvera e que existem até hoje, em relação à educação para os surdos.