Resenha: vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos
Este livro foi escrito por Oliver Sacks, neurologista e escritor famoso por seus livros que discutem o funcionamento do cérebro humano.
A obra em análise tem como título: Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos da editora: Companhia das letras, São Paulo, 2010. O texto tem como objetivo adentrar-se ao “mundo” dos surdos, entender sua complexidade, e as dimensões do tipo de linguagem produzida por eles.
O autor inicia comentando acerca de uma nova situação encontrada : adolescentes com surdez pré-linguistica, que demonstravam completa incapacidade ao usar qualquer tipo de linguagem em sua fase infantil, mas que com uma intensa educação conseguiram se igualar ao nível de linguagem de crianças ouvintes.
É bastante reicidente o desespero, a imobilidade em agir, e prosseguir com técnicas que invistam na introdução da criança em seu próprio “mundo”, quando chega ao conhecimento dos pais a surdez de suas crianças, levando-as a ser improdutivas, e retardatárias quando se fala de linguagem e comunicação, nessa situação encontrada pelo autor, a situação foi diferente, cujos educadores insistiram em investir na educação de forma que igualou a nível de comunicação as crianças deficientes auditivas a crianças ouvintes.
Na mesma linha de raciocínio o autor informou que é a linguagem que possibilita o pensamento, por isso a necessidade da linguagem ser estimulada, principalmente em surdos. Mais a frente o autor explica que a linguagem não é ensinada e sim aprendida, e a primeira aquisição dela se dá na troca de palavras do primeiro contato com a mãe, em seus primeiros diálogos, e impossivelmente a linguagem é adquirida por alguem sozinho, é feita por meio de uma “troca” de comunicação. Relatando ainda que ela desenvolve a percepção quando ela internaliza a língua da mãe e passa para o mundo perceptivo e depois para o conceitual.
Cotidianamente a linguagem é adquirida por meio da fala, que