Resenha do Livro "Poética dos Jardins"
1. INTRODUÇÃO
O Livro A poética dos jardins, de Charles Moore, Willian Mitchell e Willian Turnbull, apresenta em seu contexto uma série de alternativas inteligentes no momento da concepção de um projeto de paisagismo, onde ficará expressamente claro que, a criação de um jardim, não deve ser simplesmente encarada como um “depósito de gramas e flores” e sim como algo que possui uma série de características a serem levadas em conta no momento de sua execução, com a função de despertar as melhores emoções de quem o habitar.
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2. O LUGAR DO PAISAGISTA
Conforme os autores apresentam no livro Poética dos Jardins, há paisagens ao nosso redor que são repletas de elementos, porém, não necessariamente caracterizam estes espaços.
Para um espaço ser caracterizado dentro da paisagem, é necessário que os elementos estejam interagindo um com o outro, sendo perceptível a harmonia existente entre eles, como é descrito no trecho do texto que fala sobre a criação dos jardins: [...] “Para se tornarem música, os sons precisam ser escolhidos e arranjados.
O mesmo acontece com os jardins. As paisagens naturais ainda não são jardins; é por meio da seleção e da composição de elementos e materiais que os jardins são criados...” (MOORE, MITCHELL, TURNBULL JR., 2011, p. 25)
Baseados nesta afirmação de compôr elementos harmônicos, que ao longo da história foram sendo criadas algumas formas de se projetar jardins, onde estas formas com o tempo, foram se diferenciando e se aprimorando, o que consequentemente fez surgir diferentes estilos.
Mais especificadamente, o livro aborda duas formas de se criar jardins, sendo uma delas o jardim formal, que eram cercados por grandes muros que transmitiam a sensação de jardim protegido, pois encontravam-se isolados do mundo externo, sendo perceptível que o uso da simetria era bastante valorizado, quando observadas suas divisões em partes iguais, onde eram integrados harmonia e tranquilidade, através dos sons e perfume de