Resenha acadêmica - frampton, kenneth. história crítica da arquitetura moderna
Arquitetura e Urbanismo – Centro de Artes e Comunicações
Izabella de França Soares
Turma 2010.2
RESENHA ACADÊMICA
Principal Texto trabalhado: FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. Uma história crítica. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p 42-50
Aula: 5
O capítulo em tese, dentro de poucas páginas, destrincha o período do início do engajamento econômico e social de Ruskin, até a decadência do Arts&Crafts, depois da primeira guerra mundial. Comentando a relevância do pré-rafaelismo para com o momento, de Morris e seu escritório influenciado por esse movimento e pelas ideias de Ruskin. Conta também sobre
Shaw e o classicismo, nas formadas cidades jardins – mostrando o idealismo sobre essas de
Howard. Relata sobre Voysey, e finaliza o capítulo com o fim do Arts&Crafts. O autor, explica de forma concisa as ocorrências do momento em relato, e se aprofunda um pouco mais no caráter político que as personagens têm.
Introdutoriamente, Frampton relata sobre a obra de Ruskin, explicitando
a
preocupação do crítico para com o social e a economia. Pronunciando-se contra a divisão do trabalho, pois, o modo industrial de produzir (fordismo, taylorismo) depravava o operário.
Fazendo com que a impossibilidade do trabalhador conhecer o fim do processo de produção, dividia o homem, fazendo deste, apenas parcela de inteligência, tirando-o a oportunidade de desenvolvimento. John Ruskin era crítico de arte, viveu escrevendo livro sobre o tema, sobre arquitetura (e sua clássica tese sobre o ornamento), tais quais “ The Stone of Venice”, “The
Seven Lamps of Architecure”. Também teve escritos sobre a política econômica, revelando-se um socialista austero.
John Ruskin afiliou-se ao movimento pré-rafaelita, que tinha como ideal criar uma forma artística derivada diretamente da natureza, contrariando a atitude clássica das intervenções artísticas de origem renascentistas, isso em 1850. Ruskin, viu sua