RESENHA DO LIVRO MEU NOME N O JOHNNY exemplo
1Alexandre Ranieri de Oliveira
FIUZA, Guilherme. Meu nome não é Johnny: a viagem real de um filho da burguesia a elite do tráfico. 7 . ed. Rio de Janeiro: Record, 2008, 336 p.
Guilherme Fiuza, jornalista, nasceu no Rio de Janeiro em 1965. Desde 1987 atua como repórter, editor e articulista. Trabalhou em O Globo, no jornal do Brasil. É autor do livro 3000 dias no bunker. Meu nome não é Johnny, constituído de 336 páginas e dividida em 20 capítulos, conta a história de João Guilherme Estrella, um rapaz de boa família que gosta de tocar música em seu violão e que desde cedo começou a se envolver no meio artístico. No entanto, a partir de sua convivência com os amigos, surge as primeiras experiências com o mundo das drogas.
João Guilherme Estrella, um rapaz da zona sul carioca, muito simpático e enturmado, estava prestes a criar asas para voar. Filho de uma tradicional família carioca de classe média adorava fazer festas, estar no convívio de amigos o que propiciou suas experiências no devastoso mundo das drogas. Assim, começou a trajetória de João Guilherme. Logo, o primeiro contato com a maconha, depois o LSD e então a cocaína, que acabou viciando-o. E, como todo usuário que se rende a essa vida, consumia cada vez mais cocaína, chegando a grandes escalas.
Com as dificuldades financeiras para comprar drogas, vê na venda um lucro certo para comprar sua droga e consumir. Estrella começa então, com o lucro fácil entra em contato com poderosos traficantes que intermediam esquemas diretamente da Bolívia. Assim, o rapaz da zona Sul, transforma-se num enorme atacadista de drogas, chegando a realizar viagens para a Europa para grandes vendas, jamais deixando de lado seu vício. Seu ciclo de compradores e usuários eram profissionais liberais, artistas de TV, músicos, jornalistas, ou seja, pessoas das altas rodas da sociedade carioca.
Mesmo sendo um grande intermediador da venda de drogas, em relação a violência jamais poderia ser comparado aos