Resenha do livro Labirinto dos ossos

Mais uma vez Rick Riordan nos surpreende e traz à tona uma história de qualidade, que conquistou e ainda conquista milhares de fãs pelo mundo todo, numa mistura quase que perfeita de ação, aventura e suspense: a saga The 39 Clues, composta por 10 livros.
O que vem chamando a atenção dos volumes no mundo todo é o nível de realismo utilizado: não espere criaturas fantásticas ou poderes sobrenaturais aqui, pois tudo com que os protagonistas podem contar é a inteligência e sorte, muita sorte. Neste primeiro livro, intitulado O Labirinto dos Ossos, somos apresentados aos irmãos Amy e Dan Cahill. Eles são órfãos e viviam sob a tutela de sua tia-avó, Beatrice (que era o tipo de parente que ninguém gostaria de ter por perto).
Mesmo pertencendo a uma família extremamente vasta e poderosa, os dois eram humildes e não dispunham de muito dinheiro para satisfazer seus desejos, uma vez que Beatrice os privava de qualquer regalia e apenas os mantinha sob sua tutela por razões próprias. Dan era apaixonado por coleções, adorava colecionar de tudo, principalmente armas da antiga guerra civil e decalques de túmulos. Já Amy adorava ler, tinha sede de conhecimento, então sempre que podia estava com um livro nas mãos.
Apesar da vida sofrida, todos os fins de semana Dan e Amy iam visitar sua avó,Grace Cahill, a pessoa que eles mais gostavam e admiravam, pois ela os tratava como verdadeiros adultos, e dava muita atenção e afeto a eles. Sempre que perguntavam porquê Grace não ficara com a tutela deles depois do terrível incêndio que matou seus pais, Amy e Dan nunca tinham uma resposta concreta, Grace parecia estar escondendo alguma coisa.
Tudo ia bem, na medida do possível, até que a avó dos garotos, vítima de câncer, acaba morrendo, então Dan e Amy se vêem no meio de uma terrível decisão: pegar 1 milhão de dólares como herança ou a primeira de 39 pistas que os levará a descoberta do maior tesouro da terra. O que eles ainda não sabem é que sua decisão pode influenciar no destino de