Resenha Do Livro Final
No início do livro existe uma analogia entre a máquina e o ser humano, esse processo ocorre em decorrer do tempo que ele vive em sua sociedade e cultura. No começo de sua vida, ainda criança, o ser humano é de certa forma mais livre, porém quando é inserido na escola passa a ter contato com uma cultura que lhe mostra que determinadas maneiras de viver devem ser aprendidas e seguidas, pois isso será cobrado em seu futuro.
Mas nem sempre isso foi assim, há muito tempo atrás quando ainda não existia a ciência e a máquina, as pessoas eram mais livres e agiam de uma forma própria de uma maneira menos imposta pela sociedade, hoje em dia as pessoas querem cada vez mais ter seu comportamento de acordo com a maneira de funcionamento de uma máquina.
Acho esse argumento do autor muito válido, pois cada vez mais eu vejo as pessoas se compararem com máquinas, por elas serem mecânicas são imortais e nunca envelhecem, e a população atual cada vez mais busca esse padrão de beleza imposto pela sociedade de se manter jovem e parecerem ‘’imortais’’ como as máquinas, buscando por exemplo esse resultado em cirurgias plásticas, cosméticos anti velhice, etc.
A sociedade nos molda em um modelo em que temos que ser sempre competitivos na vida profissional como, por exemplo, se vê nas grandes empresas e nos grandes empreendedores, e o desemprego passa a ser visto como algo caótico para o ser humano. No ponto de vista da história da humanidade essa forma de viver como espécie de máquina pelo ser humano começou com o cronômetro (a hora passa a ser precisa) isso faz com que as pessoas busquem apenas ganhar tempo, sendo dessa forma mais competitiva e agressiva, junto com o livro, acho que realmente devemos começar a olhar a vida de uma maneira diferente não apenas como um relógio que precisamos correr contra.
Quando o autor se refere ao caráter blindado, de início fica difícil compreender, pois estamos tão acostumados a