Resenha do Filme O TERMINAL

Um aeroporto pode ser considerado como um universo em miniatura. Neste pequeno mundo encontram-se pessoas de todos os lugares do planeta, com as mais diferentes culturas e costumes. Apesar da variabilidade lingüística, aeroportos são ambientes que apresentam grande fonte de comunicação seja ela verbal, por sinais, símbolos ou cores. Assim, um terminal de aeroporto pode ser mais interessante que o comum.
O filme O Terminal de Steven Spielberg retrata a história de Viktor Navorski, um cidadão da Krakozhia que viaja para Nova York com o objetivo de cumprir a promessa que fez ao seu pai; conseguir o autógrafo de um renomado músico de jazz. Durante a viagem, seu país sofre um golpe de estado e Viktor tem seu passaporte invalidado. Ao chegar ao Aeroporto ele é retido pelo Departamento de Segurança, ficando sem permissão para entrar em Nova York ou retornar para seu país.
Com as fronteiras fechadas após o golpe, Viktor passa a improvisar seus dias e noites fazendo do Aeroporto sua estadia; e essa situação se arrasta por meses. O filme mostra a dificuldade vivida pelo autor, ocorrida no processo de comunicação quando o emissor e receptor não partilham do mesmo código lingüístico. Por Viktor não dominar o inglês, ele demora a entender que krakozhia estava em guerra. Somente ao ouvir o hino de seu país através da televisão, entende por meio de imagens que o mesmo havia sofrido um golpe político.
Com toda essa situação Viktor percebe a necessidade de entender e se fazer entendido, pois estava no meio de milhares de pessoas sem poder interagir-se. Ele passa então a adquirir livros e aprende várias palavras, e a sua convivência com algumas pessoas no Aeroporto faz com que ele vença os obstáculos da comunicação. O autor começa a dar atenção nos sinais e avisos que ninguém lê. Após findar a guerra, Viktor alcança o seu objetivo e retorna ao seu país.
A história do filme leva o telespectador a uma aventura pela linguagem e apresenta exemplos de linguagem verbal e não-verbal,