Resenha Do Filme Um M Todo Perigoso
INTRODUÇÃO
Antes de refletir o filme “Um Método Perigoso” à luz da psicanálise, é preciso oferecer ao leitor uma breve ficha técnica do filme, para poder introduzir o assunto, conhecendo um pouco sobre o filme e sua realização.
O filme estreou no cinema em 30/03/2012, com a direção de David Cronenberg, tendo no elenco: Viggo Mortensen no papel de Sigmund Freud, Michael Fassbender no papel de Carl Jung, Keira Knightley no papel de Sabina Spielrein (primeira psicanalista mulher da história e paciente de Jung quando este trabalhava no Hospital psiquiátrico de Zurich), Vincent Cassel no papel de Otto Gross, Sarah Gadon no papel de Emma Jung; apenas para citar os atores e personagens mais significativos da trama.
Todo enredo do filme se desenvolve no final do século XIX e início do século XX, com a história da criação da Psicanálise, pensada pelo Dr. Sigmund Freud, e sua relação com o então médico Dr. Carl Jung, que a princípio, se desenvolve como uma relação de admiração e até seguimento, por parte de Jung a Freud, e que ao longo da história, vai-se mostrando frágil e é interrompida devido às diferenças de pensamento de Jung com relação a Freud, principalmente no que diz respeito ao pensamento do desenvolvimento psicossexual que Freud explicita e confere importância para todo o desenvolvimento do indivíduo, passando por discussões e experiências trocadas de casos clínicos, como o de Sabina Spielrein, que de paciente de Jung veio a tornar-se a primeira psicanalista da história. É um filme interessante do ponto de vista da historicidade e da relação estabelecida e rompida entre dois pensadores da Modernidade: Sigmund Freud e Carl Jung.
Tendo sido feita essa introdução sobre o filme e um breve resumo do mesmo, prosseguiremos ao estabelecimento de relações e análise do filme à luz das teorias freudianas, no que diz respeito à Psicanálise, finalizando com um comentário e uma observação acerca do filme.
Abordagem psicanalítica do filme