Resenha do filme mar a dentro
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Resenha crítica do filme: Mar Adentro. A palavra eutanásia deriva do grego, que significa “boa morte”, quer dizer morte sem sofrimento ou morte aprazível. Já no dicionário Houaiss, eutanásia é o “ato de proporcionar morte sem sofrimento a um doente atingindo por afecções incuráveis que produzem dores incontroláveis”. Esse assunto é tão polêmico e controverso quanto o aborto, até os médicos não consegue chegar a um consenso, por se tratar da moral que cada um trás consigo mesmo. A eutanásia é classificada em quatro tipos: voluntaria e involuntária, ativa e passiva. Na eutanásia ativa (também conhecida como positiva ou direta) o paciente leva uma injeção com dose letal de medicamento, já na passiva (negativa ou indireta) o paciente deixa de ser alimentado ou medicado. A eutanásia voluntaria é quando o paciente participa da decisão ao contrário da involuntária, que o paciente não participa da decisão e até mesmo sem o seu conhecimento. Aqui no Brasil, não existem leis que mencionam a eutanásia, legalmente falando no Brasil não tem casos, quando isso acontece é denominado de suicídio ou homicídio. No Código Penal, artigo 121 e 122 são empregados para fundamentalizar a prática. Como não existe nenhuma lei que prevê a eutanásia no Brasil, ela pode ser determinada como suicídio assistido, é quando um paciente de forma consciente pede ajuda para se matar. No âmbito religioso, a Igreja Católica é contra a prática da eutanásia, em 2008 o tema da Campanha da Fraternidade foi “Escolhe pois a vida” que era totalmente contra a eutanásia, o aborto e a pesquisa científica com embriões, em oposição a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) a CDD (Católicas pelo Direito de Decidir) elaborou um manifesta que questionava se “ é possível afirmar a defesa da vida e condenar as pessoas a viver indefinidamente em um leito de morte, condenando o acesso livre e consentindo a uma morte digna, pelo recurso à eutanásia”. O