Resenha do filme Doze homens e uma sentença
O filme se passa na cidade de Nova York, onde doze jurados se reúnem numa sala do tribunal do júri para decidirem o destino de um rapaz acusado de matar o próprio pai. Estes, foram orientados pelo juiz a somente condenarem o réu no caso de unanimidade dos votos e que se houvesse dúvida razoável sobre a culpa, deveriam lhe entregar o veredito de inocente, pois se acusado, caberia ao réu a pena de morte. Na sala, começam fazendo uma votação preliminar, cujo resultado fora de um voto para inocente, dado pelo jurado número oito, Davis, contra onze votos para culpado. A partir deste um voto, passou-se a discutir a culpa do réu, onde o próprio Davis, por meio da argumentação e persuasão, põe em xeque o comprometimento da legitimidade das provas a fim de fazer com que os outros jurados repensassem sobre a culpa do rapaz.
Ele fragilizou a prova da arma, no caso um canivete, provando que ao contrário do que foi dito pela acusação, aquele não era um canivete raro, pois ele mesmo comprara um muito semelhante nas redondezas do bairro onde o rapaz morava. Destruiu a fragilidade do álibi, que dissera que na noite do crime estava no cinema, porém quando perguntado sobre alguns detalhes do filme não soube responder. Davis alegou que ao ser interrogado pela policia o réu estava à frente da imagem do pai morto, logo estaria sobre forte pressão emocional, fazendo com que ele esquecesse estes detalhes, porém um dos jurados não satisfeito com este argumento, pois ele, ao se colocar na mesma situação do réu, não esqueceria o filme, fez com que Davis o perguntasse sobre como havia sido sua semana e o jurado confessa que há alguns dias atrás teria ido ao cinema e quando perguntado sobre o nome e os atores do filme, não soubera responder. Ficando claro, que seria totalmente possível esquecer-se de tais detalhes, até mesmo se não estivesse exposto a pressão emocional.
O enunciado “eu vou te matar” que uma testemunha diz ter ouvido, foi