Resenha do filme: Corrida sem linha de chegada
Apresentado através de desenho animado, o vídeo mostra como era a competição entre empresas quando não havia globalização, a economia era previsível, assim como tudo dentro das empresas eram “mecanizadas” (os chefes ditavam e os funcionários executavam).
Não havia medo de concorrência, tampouco havia procura por aperfeiçoamento, pois a economia era sadia e até mesmo as organizações mais ineficientes obtinham seus lucros.
Nessa época, os clientes eram em abundância e sem exigências, o que para as empresas era muito bom, pois sua única preocupação era pra ver quem entregava primeiro o produto.
Qualidade e satisfação do cliente não estavam na ordem do dia, mas então algo mudou. Os clientes ficaram críticos e em menor número.
Eis que inicia uma agressiva e maior competitividade de mercado onde as empresas foram obrigadas a mudar seu pensamento, esquecendo o estilo mais burocrático. Foi extremamente importante se reorganizar para se adaptar as mudanças e romper com os paradigmas do passado, mas as empresas que não conseguiram, foram deixadas para trás.
Com essa grande mudança de pensamento as empresas aos poucos foram se tornando mais atentas as exigências dos consumidores, ou seja se colocando mais no lugar dos mesmos com a pergunta “isso pode ficar melhor ?!”, aumentando a qualidade do atendimento e do produto, sempre de olho no mercado e na concorrência.
O filme procura capturar a sensação de confusão, desamparo e medo que esta transformação provoca e nos incentiva a encarar a nova realidade.
A mudança constante e o melhoramento contínuo não são inimigos a serem combatidos, mas oportunidades a serem aproveitadas para obter o seu melhor.
Visto isso podemos chegar num consenso o porquê do “sem linha de chegada”, afinal isto se tornou um ciclo onde as empresas devem ficar atentas em seu modo de efetivar o trabalho, na opinião do consumidor e nas melhorias ditas pela concorrência.