Resenha do filme "Televisão: A magia da Imagem"
Resenha
O filme “Televisão: a magia da imagem” foi produzido pela Rede Dumont há quarenta anos. O cenário utilizado é uma corrida, na qual para se efeituar a cobertura são utilizadas trinta e oito câmeras, entre elas uma aérea e três diretores.
A transmissão se dá pelo envio das informações da câmera aérea para uma antena receptora, da antena para a cabine dos diretores e em seguida para o satélite da empresa que direciona os dados para a cede da emissora. Na cede as informações são novamente enviadas para o satélite que transmite os dados para todas as emissoras filiais, chegando finalmente no aparelho de televisão das residências. Todo esse trajeto ocorre em poucos segundos, efetuando assim a transmissão ao vivo. A televisão nos oferece a oportunidade de ver o que não seria possível de outra maneira, como certos ângulos da pista de corrida ou até mesmo detalhes em câmera lenta.
Partindo da necessidade de três frames para se perceber uma imagem, o vídeo possui trinta frames por segundo. O que nos dá a ideia de movimento, ressaltando que o vídeo é cem por cento de ilusão. Na época do filme, a televisão possuía quinhentas e vinte e cinco linhas, formato usado até hoje, porém, com a chegada da TV digital em HD esse número aumentou para mil e oitenta linhas.
O vídeo apresenta também outras informações sobre a história da televisão. Entre eles a data da chegada da televisão em Londres, que aconteceu em 1936 e TK-41 que foi a primeira câmera a corres. Cita também alguns termos técnicos como schutter que é um modo de captação de imagens em movimento, que evita aquele “borrão” na imagem caso seja congelada. Explica também o delay, nome se dado quando não há sincronia entre a imagem e o som.