Resenha do filme Amor por Contrato
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A lógica do filme Amor por Contrato é bem clara: usar de relações interpessoais para vender. Vender não apenas o produto em si, mas um estilo de vida, no qual as pessoas ainda não conhecem e com a chegada da “falsa família” passam a conhecer, a desejar e a comprar, e automaticamente aquela empresa tem o seu rendimento, e assim investe mais ainda, instigando essa família a atingir metas e mais metas. Sendo assim, eles usam da persuasão de um modo muito discreto, para mostrar para a sociedade ao seu redor que ela precisa usar aquilo, mesmo ela não precisando. Essa persuasão se dá de uma maneira muito objetiva, desde o momento inicial no filme que os vizinhos vão visitá-los e eles apresentam a casa até o momento final do filme que é a tentativa de suicídio do seu vizinho. Então, todos os produtos são vendidos através das relações interpessoais de cada um daquela unidade, ou seja, eles são obrigados a influenciarem as pessoas à sua volta, até mesmo aqueles que não estavam à altura, ou não tinham capital suficiente para adquirir tal estilo de vida.
Até certo momento eles estão extremamente sob controle, e atingindo suas metas com muita competência, até que Steve, personagem principal se cansa, e resolve viver de modo “real”. Isso demonstra que tudo tem limite, e deve se respeitar esses limites dentro da publicidade, que é um campo muito amplo para ação de mídia e inovações, o que não quer dizer ausência de limites, já que o foco principal é o cliente e com certeza ele preza respeito e consideração.