Resenha filme amor por contrato
23 de dezembro de 2010 • by Alex Gonçalves • in Resenhas. • O número de produtos tentadores no mercado é imenso e as empresas responsáveis por toda a fabricação não medem esforços para fazer com que o consumidor invista o seu suado dinheiro em algo que procura favorecê-lo em algum sentido ou que é adquirido por puro luxo. Automóveis, aparelhos eletrônicos, alimentos de qualidade, objetos de decoração, artigos esportivos, entre muito outros. Daí entra um forte trabalho de marketing, que visa despertar ainda mais todo um espírito consumista. Entretanto, há práticas que vão além de um envolvimento estritamente profissional, como o marketing invisível feito pela família Jones, protagonistas do original “Amor Por Contrato”.
A realização que registra o primeiro trabalho como diretor de longa-metragem do alemão Derrick Borte, antes um artista gráfico, inicia com a família Jones se mudando para uma nova residência situada em um bairro repleto de ricaços. O casal Steve (David Duchovny) e Kate Jones (Demi Moore) são pais dos jovens Mick (Ben Hollingsworth) e Jenn Jones (Amber Heard). Todos desfilam com produtos que rapidamente são desejados por todos os outros casais e alunos do colégio. Descobre-se com isto que os Jones na verdade são uma fraude. Eles devem se comportar naturalmente e apresentarem resultados expressivos para a empresa coordenada por KC (Lauren Hutton), que estipula o quanto cada um dos Jones consegue de vendas de acordo com os produtos que são responsáveis por divulgarem.
O andamento da narrativa promete que ao final cada um dos personagens finalmente serão desmascarados. O diferencial de “Amor Por Contrato” é questionar dois pontos interessantes. O primeiro se aplica até onde os profissionais do ramo de vendas são capazes de chegar mesmo que tenham que arranhar o seu caráter em favor da manipulação e o segundo é até quando a parte consumista se afunda financeiramente e emocionalmente estando preso numa vida de aparências, algo