Resenha do Capítulo 13 da obra "Cultura, Saúde e Doença" de Helman
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RESENHA DO CAPÍTULO 13 DA OBRA “CULTURA, SAÚDE E DOENÇA“ DE HELMAN Os antropólogos médicos têm se concentrado basicamente em problemas de saúde local. Entretanto, com a presença de grandes ameaças à saúde humana não podem mais ser tratadas no âmbito local ou nacional, e sim na esfera global, tendo em vista a rápida conexão entre as várias áreas do mundo pelas intercomunicações. Devido a esta nova realidade, a pesquisa dos antropólogos deverá ser voltada não apenas para o modo como as culturas afetam a saúde do indivíduo, mas também como ela compromete a saúde humana. Deste modo, é possível observar que a antropologia médica permite uma visão geral da diversidade das crenças e comportamentos de todo o mundo, e da relação desses fatores com a saúde e a doença. A fim de elucidar a importância da antropologia médica, Helman aborda algumas áreas-chaves: superpopulação, urbanização, AIDS, cuidados primários de saúde, malária, poluição e aquecimento global e desmatamento e extinção de espécies. Todas essas abordagens antropológicas devem ser consideradas a partir de uma condição básica na saúde mundial: a pobreza. A pobreza extrema é a maior causa de problemas de saúde e sofrimento em todo o planeta, sendo responsável por mais problemas físicos e mentais de saúde do que qualquer outra causa. A superpopulação é um dos problemas globais graves de saúde. A fim de lidar com o crescente problema da superpopulação, têm sido colocadas em ação programas de planejamento familiar. A maior parte é direcionada às mulheres e busca desenvolver consciência em relação aos benefícios advindos da redução do tamanho das famílias. Infelizmente, ainda que bom boas intenções, os programas de planejamento familiar têm fracassado na redução do crescimento da população. Um fator paralelo à superpopulação tem sido o aumento maciço da urbanização. Em muitas regiões do mundo, observa-se o desenvolvimento de enormes megacidades, especialmente devido ao crescimento natural, mas