Resenha do capítulo 1 do livro A construção Nacional .
Por Lilyan Almeida Cordeiro
Este capítulo do livro explica medidas políticas utilizadas durante o processo de abolição. Legitimações legislativas que beneficiavam uma classe dominante política, econômica e social.
Sendo elaboradas inúmeras leis que aproximavam o indivíduo escravo da cidadania, porém camufladas e mascaradas através de reinvindicações populares dos senhores, que reclamavam abandono da monarquia e tinham influência sobre o governo, este que também sofria pressão de fatores externos da Europa e elementos resultantes da Guerra civil norte americana.
E partindo destes pressupostos, com esses elementos permeando o processo, foram elaboradas essas leis que atendiam as recomendações internacionais e ao mesmo tempo de alguma forma, em algum ponto dava deixas para que os senhores que mantinham a economia do país fossem ainda beneficiados e enaltecidos.
Contando também com a dificuldade e a “ignorância” da falta de instrução dos escravos, sempre vetados no processo educacional, ganhavam com revoltas e situações em que estes se rebelavam contra medidas que beneficiariam um pouco seu censo, a mudança na lei que descrevia a situação de um escravo obter sua alforria sob aprovação de seu senhor e que a partir de 1871, o escravo obteria essa condição mesmo sem autorização desde que conseguisse o dinheiro indenizatório, e a lei da terra que permitia que o escravo utilizasse a terra com consentimento e se o fizesse por 10 anos esta seria considerada sua, o que era praticamente impossível.
E por fim a lei Áurea que levaria a abolição, fato este cheio de percalços políticos e camuflagens de interesses, mas que possibilita aos escravos em sua maioria negros, obterem seu direito tão aguardado de liberdade, porém, esse acontecimento não os coloca na categoria de cidadãos legítimos, pois mesmo com a legitimidade legislativa, e com certo comprometimento das autoridades, ainda eram considerados a margem da