Resenha do artigo acadêmico “liberdade, responsabilidade e o paradoxo da tecnologia”
Gostamos de pensar que somos seres dotados de uma liberdade, que decidimos soberanamente nosso destino, que ninguém determina ou manipula a nossa existência.
O conceito de liberdade surge na história humana com a produção do pensamento simbólico, quando passamos a ter consciência. Desde então liberdade passou a ser um problema. Discutimos liberdade em reflexões filosóficas e vários outros momentos banais do dia-a-dia, mas afinal de contas, o que estamos defendendo quando falamos sobre o conceito de liberdade? O que liberdade representa realmente para nossa sociedade? Seria ela um valor universal ou muda de acordo com grupos e indivíduos? Seria inerente ao ser humano ou foi criada no imaginário europeu no século XVIII?
“Seria a liberdade uma especificidade humana ou podemos dizer que haja liberdade na natureza?”
A existência da liberdade nem sempre é de fácil percepção, contudo, podemos facilmente identifica lá quando somos privados de alguma forma. Ao mesmo tempo, como podemos tratar do conceito de liberdade com a devida razão, se grande parte da população mundial ainda sofre da falta direitos básicos do ser humano. Se menos de um por cento da população, detém todo o poder e riquezas incalculáveis e que conseqüentemente tem mais possibilidades de usufruir ou “liberdade”.
Por outro lado, vivemos em uma sociedade muito mais livre que outrora, vivemos em um mundo que venceu a escravidão, a gravidade terrestre, estamos cada vez mais perto de um mundo um pouco mais livre do preconceito, de etnias, opções sexuais, estamos quebrando as barreiras da distancia, cada vez mais o homem procura aperfeiçoar suas criações como aviões que nos permitem viajar a uma velocidade nunca antes imaginada, ou por exemplo os computadores, a internet, as redes sociais, que mais do que nunca estão conectando, e estabelecendo redes de conhecimento mundiais. Porem, na mesma medida que