Resenha Deborah

Resenha Infância, sociedade e cultura
A criança ocupa um papel central na sociedade. Suas necessidades e interesses ocupam um lugar distinto no universo social. A criança seria sempre em qualquer época diferenciada do adulto.
Mas a visão de hoje a criança passou a ocupar um novo lugar social. O universo infantil não era destacado do universo adulto.
No Brasil, as múltiplas vivências da infância e seu processo de aprendizagem dependiam do meio em que elas viviam. O colégio, no caso da criança de elite, ou o trabalho, no caso da criança pobre ou escrava.
No dizer de Kramer, a infância não existiu sempre da mesma maneira. Ao contrário, ela apareceu com a sociedade capitalista, urbano-indústrial, na medida em que mudam a inserção e o papel social da criança na comunidade.
A psicologia infantil surgiu buscando concretizar e definir a infância e seus contornos, suas necessidades e estratégias de aprendizagem e socialização a partir de um conhecimento científico.
Ao longo do século XX, através dos autores Gesel, Claparede, Hall, Piaget, Freud e Vygotsky, a criança torna-se chave de estudos para a compreensão do adulto. Além desses estudos buscavam também concretizar a criança nas diversas etapas de seu crescimento. Teve um impacto muito grande nas práticas escolares, norteando a construção de currículos, programas e estratégias de avaliação, os quais constituíram a base da vida adulta.
No entanto a infância não constituiu uma categoria universal. Cada criança vive experiência infantil que lhe da significação, a partir do contato com seu grupo social. As habilidades e conhecimentos exigidos em cada grupo social serão diferenciadas, o que determinará processos de socialização diversos.
Portanto, não existe a infância no singular, mas diferentes vivencias do ser criança, no interior da nossa cultura.
As diferentes linguagens humanas expressam e significam o mundo. Ao aprender a falar a criança também aprende a ver o mundo a partir dos