Resenha do texto "A Marcha na Rua"
Deborah Matos e Silva
RESENHA CRÍTICA: “A MARCHA NAS RUAS E O MOVIMENTO NAS REDES”
Belo Horizonte
2014
Deborah Matos e Silva
RESENHA CRÍTICA: “A MARCHA NAS RUAS E O MOVIMENTO NAS REDES”
Trabalho apresentado ao programa de Graduação em Publicidade e Propaganda da Universidade FUMEC, realizado pela disciplina “Construção de Textos”.
Orientador: professor Luiz Henrique Barbosa
Belo Horizonte
2014
Entre julho e julho de 2013, uma onda de protestos se alastrou pelo Brasil, com início na reivindicação de redução nos valores das passagens de ônibus, em São Paulo. A pauta de reivindicações do movimento político foi ampliada, e, em Belo Horizonte, houve um diferencial em relação à ideia de movimentação pelas ruas em grandes deslocamentos.
As redes sociais digitais tiveram um papel relevante na adesão de um grande número de pessoas às manifestações. Esse meio de comunicação permite que um usuário tenha uma iniciativa pessoal de compartilhamento de informações sobre o movimento político, e, que, a partir dali, outros indivíduos possam segui-lo, confiando nesse conteúdo e promovendo uma série de ações como comentários e solicitações. Essa teia complexa de formação de relações políticas e sociais é chamada de autocomunicação de massa, e surgiu a partir da popularização da internet e da rede sem fio. Dessa forma, a produção de conteúdo passa a ser mais rápida, livre, individualizada e subjetiva, e se torna integrada na rotina de grande parte da população.
Nesse sentido, nas redes horizontais de comunicação, os indivíduos tem a possibilidade de escolhas das informações que serão divulgadas em seus perfis, e, assim, pode haver o alcance de muitas pessoas. Os fluxos individuais de ideias encontram um meio de se tornarem coletivos, em um conjunto de interações de diálogos que geram os laços sociais. Dessa forma, não são compartilhadas apenas imagens e informações, mas também significados.