Resenha de O manifesto Comunista
PARTE I – Burgueses e Proletários:
Logo na primeira frase, Marx afirma que a história da humanidade é a história das lutas de classes. Assim, ele afirma que a luta de classes é o motor da história da sociedade. Até quando não existia a palavra “classes sociais”, como na época do feudalismo: patrício e plebeu. A história é uma constante luta entre opressores e oprimidos. Na sociedade burguesa não houve a dissipação dos antagonismos de classe, apenas criou-se duas novas: a burguesia e o proletariado. Após explicar o contexto de ascensão da burguesia, as grandes navegações, ele diz que por sua crescente força desenvolveu-se o elemento revolucionário. A partir daí, fortaleceu-se mais ainda com a revolução industrial. Logo, “a burguesia é fruto de um longo processo de desenvolvimento da produção e troca” até a soberania política exclusiva do Estado. Segundo Marx, “[a burguesia] Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta.” Tudo que era sagrado na sociedade feudal, como os estamentos sociais, se esfumam e a única relação entre os homens é o de frio interesse financeiro. Além disso, há a globalização da economia. Onde se há produção nos cantos mais longínquos do globo, criando interdependência entre as nações e um mundo à “sua imagem e semelhança”. “Aglomerou populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos” e consequentemente, centralizou a política. Segundo Marx, as relações burguesas não podem mais controlar os meios de produção, de tamanha proporção que tomou. Há a