Resenha de: Information literacy: princípios, filosofia e prática
O artigo “Information literacy: princípios, filosofia e prática”, escrito por Elizabeth Adriana Dudziak, em 2003 faz uma abordagem bem abrangente sobre a information literacy desde o surgimento da expressão na década de 70 até os dias atuais. A autora possui uma definição bem definida sobre o tema e ela demonstra isso com uma argumentação forte e bem estruturada.
O artigo tem como fundamento representar a competência informacional em várias concepções distintas. Uma dessas abordagens é uma contextualização que está ligada ao aprendizado voltado às questões de cunho tecnológico, ou seja, aprendizado de habilidades de operação e comunicação por meio de computadores. Outras concepções também são abordadas, como o aprendizado ao longo da vida e a de processos cognitivos. Essas concepções servem como parâmetros para se determinar diferentes níveis de complexidade da information literacy.
Outro destaque da autora se baseia em considerar o bibliotecário como um agente educacional. Nessa abordagem o bibliotecário é colocado como mediador do aprendizado dos seus usuários. Considerando esse ponto de vista, a formação do bibliotecário implica no desenvolvimento de competências e habilidades que vão muito além do domínio dos conteúdos técnicos da Biblioteconomia, pois, acima de tudo, esse profissional deve estar sempre preparado para pensar e agir com criatividade, priorizar a ética, refletir criticamente sobre a realidade que o cerca e buscar o aprimoramento constante, ampliando assim suas redes de comunicação e sua visibilidade profissional.
Em recente matéria do Correio Popular de Campinas, podemos ver como o papel do bibliotecário tem se tornado cada vez mais importante com a demanda informacional e tecnológica. De acordo com a matéria, a maioria das pessoas desconhece o dinamismo das fontes que fazem parte do