Resenha de Dissertação
SÍNTESE DA APRESENTAÇÃO DOS SEGUNDO E TERCEIRO CAPÍTULOS DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO DE PAULO HENRIQUE MARQUES DE QUEROZ GUEDES – DA PÁGINA 55 ATÉ 122.
1. INTRODUÇÃO
Paulo Henrique destaca no capitulo dois o modo de vida dos Índios Tapuia, no qual ele não considera como vítimas, mas sobretudo protagonistas da conquista do sertão, eles foram sim importantes agentes produtores do espaço, nos apresenta aspectos da vida material, simbólica e da organização social dos tapuia.
No capitulo três ele analisa a interiorização da conquista da Paraíba através do sistema sesmarial que propiciou a obtenção de terra na região, nos mostra a heterogeneidade social dos que foram junto com os Índios os agentes produtores do espaço-sertão na capitania da Paraíba.
2. CÁPITULO 2:
INDIOS DO SERTÃO COLONIAL
Paulo Henrique vai mostrar os elementos culturais exógenos que transformaram a colonização do sertão paraibano, estrutura social, os valores e padrões de comportamentos transformado em seu espaço habitado.
Havia uma diversidade cultural dos povos indígenas do sertão colonial.
No período era denominado de Tapuia os vários grupos indígenas do sertão. São poucas as informações desses grupos indígenas comparados com os do Tupi, por fatores como a língua, o isolamento e o extermínio. Os Tupis são considerados “índios mansos”, por terem se aliado ao colonizador e “índios bravos” ou “índios corso” os que resistiram ao avanço colonialista. Os índios do sertão tinham uma cultura diferente das dos índios do litoral, os Tapuia comiam os próprios mortos num ritual e na guerra matavam o inimigo, coisa bem diferente dos nativos do litoral, além de serem nômades e inimigos mortais dos Tupis praticavam o endocanibalismo.
Atualmente são classificados para a região do sertão os Cariri, os Tarairiú e os Jê todos culturalmente distintos para além daqueles grupos de “línguas isoladas”. Vale destacar o que o autor chama de “misturas étnicas” entre