Resenha da obra "hibridismo cultural"
A globalização cultural está envolvendo muito mais a hibridização. Percebo que mesmo que não gostemos dela, a cada dia ela vai ganhando maior amplitude na tendência global para a mistura. Por meio disso, surgiu um grupo de teóricos do hibridismo, que por muitas vezes tem dupla ou mista identidade cultural. Estes dão mais atenção aos processos de encontro, troca, interação, contato e hibridização cultural. Noto que os processos de hibridização podem ser encontrados no meio social, econômico e político. Hoje ao analisar é possível encontrar a hibridização em toda a história da humanidade, como os historiadores da Antiguidade, da Reforma, da Renascença e das Missões Européias à Ásia, África e América estão encontrando. A arquitetura mostra muitos exemplos de artefatos híbridos, como as igrejas da Espanha que lembram as mesquitas pela sua estrutura geométrica. A mobília e as imagens também são hibridas, sempre mostrando um processo de apropriação e adaptação. Outro artefato é o texto, onde o mais explorado é a tradução. Acho que esta é um modo bem eficaz da hibridização, pois possibilita de mostrar as principais idéias de um texto aos novos leitores de outra cultura. Há também gêneros literários híbridos, como o romance africano. Vejo que as práticas híbridas são encontradas em diversos campos, como no esporte, na música, na religião, na linguagem e entre outros. Podemos considerar que algumas novas religiões são híbridas. Além das igrejas, os governos também são formas de organizações híbridas. A linguagem também é hibrida, um exemplo disso é a intensa migração das pessoas. Noto que a música também é um ótimo exemplo de hibridização, com uma combinação de semelhanças e diferenças. O jazz é o exemplo mais famoso da música popular e o reggae é um exemplo de hibridização múltipla, onde vários encontros culturais dão origem a um. Ao ler o livro a expressão “circularidade cultural“ me chamou a atenção, onde a hibridização faz um