Educação e humanização
Por que é tão difícil construir uma teoria crítica? Esta considera a realidade como um campo de possibilidades.
A teoria crítica que se quer é uma teoria da tradução, que torna as diferentes lutas inteligíveis e que ouve as opressões e as aspirações dos múltiplos atores. É também uma teoria pós-moderna que se inquieta com as pós-modernidades reconfortantes.
Na primeira parte do texto, a ciência e o direito estão em evidência para se realizar uma transição paradigmática.
Na segunda parte do texto, ao trazer o debate do caso do direito, o autor sinaliza para a cartografia simbólica das representações sociais. Esta combina características das ciências naturais e das sociais. Ao utilizar três mecanismos que procura controlar ao máximo, produz mapas que inevitavelmente distorcem a realidade. Se se conhece esses mecanismos, a representação não é arbitrária, segundo o autor.
Na terceira e última parte da obra, o direito e a ciência se encontram, formando-se o senso comum.
Conclui-se com a obra que a ciência e o direito enquanto elemento de regulação são a primeira ruptura. Uma nova ciência e um novo direito são elementos que emancipam por isso a possibilidade de uma segunda ruptura. Para tanto, necessita-se de novas: epistemologia (de travessias), retórica (dialógica), investigação (das experiências), efetivadas por pesquisas com caráter solidário e transitivo com uma perspectiva curiosa.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM TEMPOS DE TRANSIÇÃO – UM ENSAIO SOBRE POLÍTICA EDUCACIONAL NO BRASIL
Sofia Lerche Vieira
No cenário de um mundo em vertiginoso processo de transformações, contexto que tem recebido denominações as mais diversas – sociedade do conhecimento (LÉVY, 1999), era da informação (OLIVER, 1999), sociedade em rede (CASTELLS, 2000) – mudanças profundas ocorrem na geopolítica global.
Já o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), importante marco do pensamento