Educação e humanização na enfermagem
No que se refere aos trabalhadores, especificamente aos enfermeiros, a PNH propõe problematizar certas práticas e implementar mudanças diante do despreparo perante as demandas socais e subjetivas apresentadas pelos enfermeiros assim como a alienação de seu próprio trabalho causada pelos modelos de gestão autoritários e hierarquizados, tornam a relação entre equipe e usuário menos eficaz e afetiva. A Educação Permanente aparece, então, como um dos dispositivos da PNH e reivindica ações, entre elas, a formação, a organização do trabalho, as redes de gestão e serviços em saúde e o controle social. Esse projeto de iniciação científica objetiva investigar as concepções dos enfermeiros da ala pediátrica de um hospital no município de Assis/SP sobre a humanização e suas influências no trabalho cotidiano. A coleta de dados está em processo e é realizada por meio de observações participantes na pediatria e nos encontros de educação permanente, entrevistas semidirigidas a três enfermeiros e a um profissional responsável pela implantação da PNH na instituição, bem como pela análise de documentos relacionados ao tema em questão. Os resultados são parciais e baseados nos dados obtidos por meio das entrevistas, observações e análise documental.
Até o momento, observou-se que os profissionais ainda notam uma influência efetiva da implantação da PNH principalmente no cuidado com o paciente, sobretudo no que se refere ao acolhimento dos pacientes através de visitas abertas e presença de familiares, banners informativos e rodas de conversa para alguns profissionais, dentre eles, enfermeiros. Entretanto, a rotina de trabalho da equipe dificulta a