Resenha Crítica O Discurso do Rei
600 palavras
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O filme “O discurso do Rei”, passa-se em meados de 1930, durante a 2ª Guerra mundial, e conta a história do então Príncipe Albert, sempre era provocado por seu pai para discursar diante da nação, Albert, então duque de York, não pode evitar que a gagueira interfira em sua fala. Gago desde os 4 anos de idade, ele não consegue se livrar dos diversos constrangimentos que acompanham suas manifestações verbais públicas. Sempre pressionado pelo Rei, ele procura insistentemente vários especialistas, mas todos os seus esforços são inúteis. A princípio, Albert nem deveria ser rei, mas após a morte de seu pai, seu irmão deveria assumir o trono, ma abdicou o trono para viver com uma mulher divorciada, situação esta não permitida pela corte para uma rainha. Assim, o príncipe Albert não teve escolha senão continuar o reinado. A Inglaterra vive um momento político difícil, dias de guerra, na ameaça de um confronto bélico, Hitler avança cada vez mais e ameaça a Europa. O Príncipe não conseguia pronunciar sequer uma frase sem gaguejar tornando-o uma figura frágil diante se seus súditos, pois tinha ele a necessidade de uma boa oratória, mas não conseguia. É nesta situação complicada que Albert se vê diante de um problema: como assumir a coroa, no lugar do irmão, se não tem condições de se dirigir a sua nação? Ele não pode gaguejar diante do seu povo. Sem escolha, ele é obrigado a revestir-se do poder monárquico sob a alcunha de George VI, e busca recursos e tratamento com Lionel, que diante de seus métodos nada ortodoxos, ao poucos e com algumas dificuldades, conseguiu vencer as barreiras psicológicas de infância do Rei e fazê-lo falar com fluência. O filme populariza a gagueira, e aborda não o lado engraçado do gago, mas o preconceito contra os que gaguejam, e nesse sentido, a maior contribuição do filme esteja em mostrar esse preconceito de uma forma dolorida. Por outro lado, o filme mostra as dificuldades do receptor, os ouvintes, em compreender a mensagem emitida