O discurso do rei

Resenha crítica do filme O Discurso do Rei

O filme O Discurso do Rei, apresenta aos espectadores uma parte da história do monarca inglês George VI, interpretado por Colin Firth, quando se vê numa situação difícil: assumir a coroa, no lugar de seu irmão mais velho, sem ter condições de dirigir-se a nação, com seu problema de gagueira. Nota-se ao decorrer da trama, o trabalho realizado por Lionel Logue, representado por Geofrey Rush, com métodos nada convencionais mostra a seu cliente uma possibilidade perante sua dificuldade. Quando ainda príncipe, Albert é convocado pelo pai, o então Rei George V, a discursar para a nação, em 1925 no encerramento da Cerimônia de Exibição do Império, o qual seria transmitido para todo o reinado e demais países. Sua dificuldade de pronunciar suas palavras o deixa mais uma vez constrangido em público. Sua esposa Elizabeth, vivida por Helena Bonham Carter, cansada de ver o marido sofrer com inúmeros insucessos, resolve procurar um especialista em defeitos de dicção recomendado pela presidente da sociedade de fonoaudiologia. Na primeira consulta, Logue exige igualdade entre ambos, sem a titulação de Albert, sendo assim passa a chamá-lo de Bertie, a mesma maneira como os membros da família chamam-no. Outra situação inusitada do filme é quando Lionel proíbe o consumo de cigarro dentro de seu consultório, Bertie iludido por seus médicos, acreditava que o fumo auxiliava no relaxamento para controlar a gagueira, o oposto da realidade, sendo o vicio em cigarro uma patologia freqüente nas pessoas que ocasionam inúmeros problemas à saúde. No inicio o príncipe resiste à terapia subversiva, mas acabando cedendo, quando percebe as melhorias ocasionadas pelo tratamento nada convencional, e dá liberdade para uma convivência mais pessoal com Lionel. Não demorou muito para o rei George V falecer, deixando o reinado para seu filho mais velho o príncipe Edward, que não gostou muito da coroação. Paralelamente ao tratamento de Bertie, o agora