Resenha Crítica- O amor é contagioso
No filme, Patch Adams- O Amor é Contagioso, vê-se a luta de um homem, que já foi tanto paciente quanto médico, para mudar o sistema convencional que é aplicado pelos médicos. Após uma tentativa de suicídio, ele se interna em um hospício, o que o faz perceber como os pacientes eram tratados e vistos como os estereótipos de suas doenças, o que motiva Patch a entrar na faculdade de medicina, com o anseio por ajudar os outros. Durante o seu período acadêmico, ele tem as mais variadas provas de que os seus métodos pouco convencionais, mas que faziam os pacientes rirem, mostravam resultados, fazendo com que as pessoas melhorassem seu estado clínico e psicológico apenas por trazer a elas sua alegria de volta, coisa que era esquecida quando estavam em um leito de hospital.
Apesar de seus resultados, muitos colegas e professores rejeitavam seus métodos, insistindo em aplicar a teoria tradicional e prática, que não levava em conta melhorar o bem estar do paciente, mas apenas tratar quadros clínicos e enfermidades. Percebe-se que Patch queria quebrar este paradigma modelo médico/paciente que era vigente. Em sua teoria, os médicos devem ajudar pessoas, melhorar seu bem estar, sendo o detentor do humanismo e do altruísmo, além de aumentar e adiantar o contato prático dos estudantes de medicina com o meio clínico, como forma de despertar neles a vontade de conhecer os pacientes e seus meios de influência.
Patch nos mostra, não apenas como médicos, mas como qualquer profissional da saúde, de que a importância da área e de seus profissionais não é apenas manter seres humanos vivos e saudáveis, mas que saibamos cuidar do próximo. Ele cuida de seus pacientes com a risada, o que talvez possa não ser aplicado em qualquer situação, mas que objetiva de que a melhoria de seus pacientes só foi possível pelo aumento da alegria deles, já que são humanos, são vidas, e devem ser tratados como qual, pois se procuram por ajuda, não