Resenha Crítica - A guerra do fogo
Elizabeth Alves Burity Pereira
Filme: A guerra do fogo
Ano: 1981
Direção: Jean-Jacques Annaud., Anthony Burgess e Desmond Morris.
Resenha
O filme “A guerra do fogo” se passa no período paleolítico da préhistória e se desenvolve em torno de um grupo de hominídeos que, após ser atacado por outro grupo e perder sua fonte natural de fogo, sai em busca de sua obtenção, pois ainda não sabia como produzi-lo.
Durante a busca, os hominídeos enfrentam dificuldades com alimentação, se defrontam com animais selvagens, se encontram com outros grupos e, aos poucos, vão tendo acesso a outros tipos de conhecimentos, até chegarem ao aprendizado da técnica de produção do elemento fogo, já dominada por outros.
São características do primeiro grupo: as atividades (por exemplo: obtenção do alimento) eram feitas em grupo; moravam em cavernas; o fogo era um elemento muito valioso, porém não conheciam a técnica de sua produção; a comunicação ocorria basicamente através de gestos, gritos e grunhidos; e as relações sexuais eram semelhantes às dos outros animais, baseadas na força bruta e sem qualquer envolvimento afetivo.
A violência é uma característica constante no filme, decorrência da luta pela sobrevivência. Além disso, a questão da liderança e pertença de grupo são aspectos importantes identificados logo no início.
No
decorrer
da
trama,
os
hominídeos
que
buscam
incessantemente pelo fogo se deparam com outras formas de viver, inclusive com a presença do canibalismo em determinados grupos. Identificam também uma nova forma de linguagem, mais complexa e elaborada, com um maior número de sons articulados.
Há ainda uma evolução em relação a outros aspectos culturais como habitação (construção de cabanas), fabricação de utensílios, pintura corporal e a descoberta do sorriso.
Entre os aprendizados mais importantes, além do domínio da técnica de produção do fogo - tema central do filme – vale