Resumo sobre: O Plano de Paris. O Ecletismo
A Revolução Industrial na Europa moldou a sociedade, a arquitetura e a forma de organização do espaço daquela época. As cidades estavam adensadas devido ao êxodo rural crescente, causando diversos males com a insuficiência de esgotos, de água potável e a difusão de epidemias. A iniciativa de ‘Reformar’ Paris se deu a partir da necessidade de conter problemas de saúde pública decorrentes da superpopulação, e também (de forma invisível) de resolver problemas político-sociais que geravam revoltas urbanas (estas ganhavam força nas ruas estreitas de Paris, as quais eram abarrotadas de edificações apertadas que impediam a ação eficaz do exercito).
Em 1850, foi instaurada a lei republicana que permitia que o prefeito fizesse o que queria, portanto que se comprovasse utilidade. A ideia de Napoleão III era tornar a capital o mais progressista e moderna do século XIX. Para tanto escolheu o Barão Haussman como prefeito e agente das reformas que foram de 1853 a 1867, esse planejamento urbanístico ficou conhecido como o Plano de Haussman.
O plano compreendeu os chamados “Grand Travaux”: A construção de edifícios institucionais: escolas, bibliotecas, museus, etc; Otimização da infraestrutura: abastecimento de água, iluminação, esgotos, etc; Melhoramento e criação de novos parques públicos. Ex: Champs Elysées, Champs de Maes, Bois de Bologne, Bois de Vincennes, Parc Montsouris, Buttes Chaumont; Ampliação da cidade de 12 “Aprondissments” para 20; Obras Viárias: alargamento, pavimentação e abertura de “Boulevards”; Ligações entre estações ferroviárias, facilitando o transito e evitando destruir monumentos mais importantes, adotando-os como pontos de fuga para as novas perspectivas viárias , o Arco do Triunfo é um exemplo de ponto de fuga monumental.
Ao prever um ponto de fuga monumental para cada nova artéria da cidade, ele ignora a amplitude das implantações viárias de Paris, tornando praticamente invisível algumas cenas do ponto de vista