Resenha Crítica sobre o filme A Guerra do Fogo
O filme mostra uma época há 80.000 anos a.C. no período Paleolítico, onde existiam diferentes grupos de hominídeos, algumas espécies eram claramente mais evoluídas do que outras. Alguns grupos ainda se pareciam muito com macacos, pois estes tinham o corpo todo coberto de pelos e quase não possuíam conhecimentos, outros eram muito desenvolvidos e já sabiam coisas sobre o fogo, ervas medicinais, fabricação de ferramentas, etc.
O elemento principal do filme é o fogo, as primeiras cenas mostram um grupo que possuem o fogo e fazem de tudo para protege-lo, pois este é fundamental para a sobrevivência e eles não possuíam conhecimentos de como produzi-lo. Durante todo o filme é mostrado as diversas brigas e conflitos pelo fogo entre as tribos com menos conhecimentos. Um dos membros de uma dessas espécies conhece uma mulher de outro grupo, ele sai em busca do fogo quando este é levado de sua tribo.
No desenvolver do filme vamos percebendo as diferentes formas de comunicação, alguns produzem som como animais e outros não possuem formas de se comunicar. É notável também a forma como eles tratam as mulheres e de como o ato sexual em algumas tribos é semelhante ao dos animais.
Um fato importante é que aquele que saiu em busca do fogo, encontra o grupo que possui os conhecimentos de como produzi-lo, este é o mesmo grupo da mulher que ele conhecera antes. Eles o ensinam a produzir o fogo, e quando ele volta para a sua tribo, podemos notar fatos importantes que demostram evolução: ele “conta” sobre uma experiência que tivera com mamutes, onde podemos notar aprimoramento da comunicação e do riso. Ele conta com a ajuda da mulher da outra tribo, e mostra para o seu grupo como produzir o fogo. No final do filme notamos outra evolução significativa que mostra o aprimoramento dos sentimentos, o amor entre a mulher da tribo mais evoluída e o homem que saiu em busca do fogo.