Resenha crítica processos grupais e instituições
RESENHA CRÍTICA
PROCESSOS GRUPAIS E INSTITUIÇÕES
FEIRA DE SANTANA – BA
DEZEMBRO DE 2012
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
DISCENTE: VICTOR FERRAZ LOURENÇO
RESENHA CRÍTICA DO CAPÍTULO
“PROCESSOS GRUPAIS E INSTITUIÇÕES” APRESENTADA AO PROFESSOR ... COMO ATIVIDADE AVALIATIVA DA DISCIPLINA PSICOLOGIA DAS RELAÇÕES HUMANAS.
FEIRA DE SANTANA – BA DEZEMBRO DE 2012
“Ó, senhor cidadão, eu quero saber: Com quantos quilos de medo se faz uma tradição?”. Refrão da música de Tom Zé - cantor e compositor baiano; um dos expoentes do movimento tropicalista -, que traduz o pensamento político-social do Brasil no começo da década de 70, a qual foi episódio da ditadura militar e de movimentos artísticos importantes para a desagregação do país daquele regime político. O discurso de Tom Zé, com seu “calibre” de ironia, explicita seu desconforto, como artista e como qualquer cidadão, com o comportamento da população brasileira diante da sombra de medo e censura que a ditatura criou na tentativa de privar a sociedade de bens abstratos fundamentais, como a liberdade e o direito à comunicação. Quando se trata de tradição, fala-se de um conhecimento ou prática resultante de transmissão oral ou de hábitos inveterados, os quais já estão profundamente radicados, ou seja, institucionalizados. Esse processo de institucionalização se dá através de uma imposição de caracteres reverberados pelas heranças “intelectuais” deixadas de geração em geração. Um caso intrigante da recorrência da institucionalização de valores é de como a monogamia tornou-se algo fundamentado: o homem da Antiguidade, após o surgimento da propriedade privada e a descoberta da paternidade biológica, é colocado em questionamento quanto a sua herança; para isso, ele requer