Resenha Crítica Livro “A Linguagem Clássica da Arquitetura” cap. 5 “A luz da razão e da arqueologia”
Livro “A Linguagem Clássica da Arquitetura” cap. 5 “A luz da razão e da arqueologia”
Segundo o autor, a linguagem clássica da arquitetura só alcançou um alto grau de eloquência quando o arquiteto conseguiu empregar as ordens com perfeição. Não por deter, apenas, o conhecimento das mesmas, e sim por expor suas emoções na obra e também entender as ordens com o coração e não apenas com a razão. Como se estas fossem um princípio absoluto de verdade e beleza. A crença na autoridade essencial das ordens assumiu várias formas. A mais simples crença era em Roma, que fora a maior e mais sábia. E para entender o pensamento do século XV e XVI precisamos compreender a veneração pura e simples por Roma, que pertence principalmente ao século XV.
Após essa introdução Summerson questiona a superioridade da arquitetura romana, o porquê ser Roma a fonte de toda a boa arquitetura? Ele nos traz algumas possíveis respostas para esse fato; a primeira é que em Roma seria onde se encontravam todas as pessoas cultas e quanto a beleza da arquitetura romana, porem logo ele afirma que seria uma resposta evasiva. Outra afirmação seria de que a arquitetura romana possuía certas regras matemáticas, logo afirma que é uma questão difícil de provar. Por fim, comenta que arquitetura romana provinha da grega e que, portanto, era naturalmente correta. Mas esse questionamento não preocupava as pessoas, até o século XVII, e foi na França, durante o século XVII, onde houve as primeiras indagações sobre qual seria a verdadeira natureza das ordens e qual a melhor forma de empregá-las. A preocupação dos críticos franceses era assegurar sua pureza e integridade. Assim surge o abade Cordemoy, o qual afirma em seus textos que as ordens não deveria mais ser “arquitetura de relevo”, e sim atribuírem novamente ao seu discurso original nada além de sua linguagem funcional.
O jesuíta Laugier após analisar com mais cuidado a arquitetura da casa primitiva, define que o edifício ideal é aquele