Resenha crítica: envelhecimento ativo: uma política de saúde.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em seu trabalho intitulado “Envelhecimento Ativo: uma política de saúde”, o século XXI terá um aumento no envelhecimento global e isto acarretará demandas sociais e econômicas em todo o mundo.
A OMS relata que os países podem custear o envelhecimento se junto com organizações governamentais e a sociedade civil implementarem políticas e programas que melhorem a saúde, a participação e a segurança dos cidadãos mais velhos.
No texto o autor percebe que os países desenvolvidos passaram por um processo gradual do envelhecimento, acompanhando o crescimento sócio-econômico. Já os países em desenvolvimento ainda não estão conseguindo acompanhar este processo.
Quando o autor cita que as doenças crônicas não transmissíveis são as principais causas de morbidade, incapacidade e mortalidade entre os idosos ele está trazendo a tona a atual realidade dos países. Muitas dessas doenças podem ser evitadas ou adiadas, abstendo o tabagismo, iniciando a pratica de atividades físicas, mantendo uma dieta saudável, combatendo o uso de álcool, usando medicamentos somente com prescrição médica, dentre outros. Com essas práticas básicas, o autor fornece soluções simples e economicamente viáveis para ajudar na solução do problema.
Este documento nos faz pensar também em boas razões econômicas para implementar programas e políticas que promovam o envelhecimento ativo, em termos de aumento de participação e redução de custos com cuidados específicos para idosos. Fica claro que as estratégias para combater as doenças poupam gastos em qualquer idade.
Com o aumento da idade, as pessoas correm um risco maior de desenvolverem doenças, onde o livro acertadamente aponta que o acesso ao serviço preventivo e curativo é indispensável.
Mantendo as pessoas ativas, trabalhando, usando a inteligência, melhoramos o fator psicológico. O autor nos faz lembra que não podemos esquecer o ambiente