Resenha crítica do livro A cidade antiga
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – DFCH
JOÃO LELES NONATO
VITÓRIA DA CONQUISTA – BAHIA
2014
Disciplina: História do Direito Curso: Direito II/2014
Professor:
- Análise crítica do livro “A Cidade Antiga”
INTRODUÇÃO Com a finalidade de demonstrar os princípios e as regras que governaram as sociedades gregas e romanas, Fustel de Coulanges, em "A cidade antiga", tenta desmistificar a nossa grande mania em comprar essas duas grandes sociedades antigas com a nossa contemporaneidade; isso se explica porque nosso sistema educacional tende a nos ensinar, quando crianças, que nossas histórias e revoluções aconteceram tendo como ponto de pressuposto as deles. Por conseguinte, para tentar entender de forma sucinta a verdadeira história desses povos, devemos analisar toda a história esquecendo-se de nós; assim, por meio de estudos aprofundados sobre suas crenças, cultos e costume é necessário que se busque explicações em um passado mais longínquo, pois é nele em que se formaram as crenças, estabeleceram e preparam as instituições. O livro inteiro é dividido em cinco parte - o primeiro livro, o segundo livro, o terceiro livro, o quarto e o quinto livros -, sendo elas separadas por temas: Antigas crenças, A família, A cidade, As revoluções e Desaparece o regime municipal. Cada tema é divido por vários capítulos com a finalidade de uma melhor compreensão do leitor.
LIVRO I O primeiro livro, Antigas crenças, vem retratando como se originou as crenças desde o princípio. Foi divido em quatro capítulos: Crenças a respeito da alma e da morte, O culto dos mortos, O fogo sagrado e A religião doméstica. O primeiro capítulo - Crenças a respeito da alma e da morte - nos mostra que os antigos indivíduos encararam a morte não como dissolução do ser, mas como simples mudança de vida; estando a alma ligada ao corpo ainda nessa