Resenha Crítica- Aspectos Sócio-Históricos da Velhice
O enfoque sócio-histórico e psicológico compreende o tratamento da velhice ao longo dos anos, tanto em relação á sua participação na sociedade, bem como de seus comportamentos. A abordagem de outros autores, pensadores, filósofos, salienta a ideia de que a velhice desde os primórdios já era vista como algo duradouro que deveria ser preservado. A velhice recebe entre as muitas civilizações, variadas definições, conceitos, seja em relação á cultura, ao condicionamento físico, ao intelectual, ou á respeito do conhecimento e experiências. Os primeiros escritos sobre o envelhecimento humano surgiram como métodos científicos utilizados para superar as transformações da velhice, estes permearam o século XVI e muitos foram os representantes que defendiam ideias variadas. Na época presente se faz notar que a função social é recusada ao velho, pois se percebe a opressão à velhice com os inúmeros mecanismos institucionais (asilos, casas de repouso), paralelos as questões psicológicas, como a falta de diálogo e á estudos científicos que apontam um desempenho físico afetado e falhas nas relações interpessoais. Desta forma o velho passa a compartilhar seu papel de exclusão com outros grupos, podendo citar mulheres, negros, índios e outros. Em meados da década de 1920, as pesquisas relacionadas ao envelhecimento humano pensavam apenas nas transformações fisiológicas e as suas perdas para o organismo. Algumas obras desta mesma época abordavam a velhice como algo limitado e falho, colocando-a como objeto de estudo da Psicologia do Excepcional. Para amenizar estas questões o termo “idoso” fora adotado, e os problemas dos idosos passaram a ser necessidades. Outro termo utilizado é “terceira idade” que serve para apontar a faixa etária entre a vida adulta e a velhice. Esta mudança de termos divide opiniões, há os que vêem um lado positivo e os que vêem um lado negativo, implicando certo preconceito em