RESENHA CRITICA A RELEVÂNCIA DO SOM NA HISTÓRIA DO CINEMA
“A RELEVÂNCIA DO SOM NA HISTÓRIA DO CINEMA”
Jéssica Pereira Frazão¹
HAUSSEN, Luciana. Som, câmera, ação: A relevância do som na história do cinema. Sessões do Imaginário (Impresso), v. 20, p. 17-22, Porto Alegre, 2008.
1 CREDENCIAIS DOS AUTORES
Doutora em Comunicação Social - Produção Audiovisual pelo Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2015) com estágio doutoral sanduíche na Freie Universität - Berlin (2013/2014). Mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2008). Bacharel em Jornalismo - PUCRS (1991). Atuou como professora na Universidade da Região da Campanha - Urcamp (2008/2010) e como professora substituta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em: produção audiovisual, roteiro, teoria e história do cinema, história da imprensa, reportagem e redação para televisão, rádio e jornal e assessoria de imprensa.
2 RESUMO DA OBRA
O artigo propõe uma análise tanto social quanto tecnológica do som no cinema, desde os seus primórdios às produções atuais. A autora ressalta a importância que o som passou a ter principalmente a partir do ano de 1929, quando houve uma ruptura do cinema dito “mudo” para o cinema falado, com som direto. A história do cinema tende a diminuir em importância o som em relação às imagens. O artigo propõe justamente mostrar como houve essa evolução do som na sétima arte.
Na primeira parte, Haussen discute o nascimento do cinema, o fascínio da sociedade da época com cinematógrafo dos Irmãos Lumiére, o que pode ser explicado também pela relação ancestral do homem com as imagens, utilizada sempre por representar o que nos cerca e a nós mesmos, uma relação significativa enquanto construção do sujeito. Exemplo disso são as pinturas rupestres, datadas do começo da história das civilizações.
Há também uma explicação mais aprofundada do cinema enquanto