Resenha critica sobre o filme instinto selvagem
Normalmente se deixa a dimensão saúde para os profissionais da área e a educação é esquecida ou relegada à escola. E com isso, em geral, a população fica sem saúde e sem educação, pois dentro desse raciocínio as pessoas, no cotidiano, as famílias, no dia-a-dia não precisariam se preocupar nem com a preservação da saúde nem com a educação, pois para isso existem os profissionais específicos.
As pessoas estão crescendo sem educação porque, em geral as famílias não têm mais tempo para os filhos. E, por falta de tempo, não lhes ensinam: os valores da sociabilidade; o respeito mútuo; os valores do estudo; a disciplina física e mental; normas básicas de saúde preventiva, inclusive pela higiene e boa alimentação. E por não receber esses, e outros, rudimentos da educação, as pessoas estão chegando à escola com muitas deficiências.
Chegam à escola muito mal educadas!
As pessoas, e a família de modo geral, se esqueceram de um elemento importante: esqueceram que a educação "vem do berço", como afirma o ditado popular. E se a família não educa, quem é que vai educar? A escola até pode dar "uma mãozinha", mas não é essa a sua função. Isso é responsabilidade dos pais! Das famílias!!
Por causa dessas deficiências o período escolar, principalmente das crianças, fica comprometido, pois acaba se atribuindo à escola uma nova função, que não é a dela: a de educar! A função primordial da escola é ensinar. A escola nasceu com essa finalidade (pode-se discutir a metodologia, as teorias as posturas pedagógicas, mas não se pode negar esse dado histórico! Não se pode negar o fato de que a escola existe para o ensino e não para a educação!).
O problema se dá porque a sociedade, que não tem tempo para os filhos, tem menos tempo ainda para educar os filhos. E, numa alternativa cruel, está atirando essa função à escola, sobrecarregando-a e distorcendo-lhe a função. E com isso