Resenha critica laranja mecânica

COMPLEXO DE ENSINO SUPERIOR DE SANTA CATARINA – CESUSC
FACULDADE DE CIENCIAS SOCIAIS DE FLORIANÓPOLIS – FCSF
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO

DEIZE REGINA PRIORI
PAULO ROBERTO DE ALMEIDA GARCIA

RESENHA CRITICA FILME - LARANJA MECANICA
(Clockwork Orange)
STANLEY KUBRICK

FLORIANÓPOLIS
JUNHO 2013 O filme Laranja Mecânica dirigido por Stanley Kubrick em 1971, baseado no romance com mesmo nome de Anthony Burgues. Ao pé da letra, o título original (Clockwork Orange), significa “Laranja com Mecanismo de Relógio”. O título faz alusão, pois a um “mecanismo de relógio” - clockwork – algo que nos remete a uma visão mecânica, artificial, robótica, programável. Orange – laranja, leva, particularmente, a ver semelhança, no inglês, com a palavra “orang – utan“, ou seja, macaco orangotango que tem a pelagem ruiva, alaranjada mesmo, uma criatura, um animal. Concluindo seria uma alusão ao procedimento behaviorista utilizado pelos cientistas do filme para reintegrar à sociedade o jovem Alex vivido pelo ator Malcom McDowell, considerado como um “animal” e, por isso mesmo, “domesticável”. A história acontece na Inglaterra, retrata a vida de Alexander DeLarge narrador personagem e se posiciona com uma opinião que vai contra do o que é certo pela sociedade. O personagem transmite ao longo da história a sua visão, imaginação e simbolismo. Alex é um jovem que tem gosto por música clássica, e pratica diversos tipos de violência. A música clássica utilizada por Kubrick no filme estiliza ao máximo as cenas de violência, para estabelecer distância entre a brutalidade da violência em si e a intenção artística do diretor. O jovem é também o líder de uma gangue de delinquentes, que praticam roubos de casas, agridem mendigos, e cometem estupros. Em uma de suas investidas, o bando comete um homicídio, o que leva Alex para uma casa de detenção. Condenado a quatorze anos de prisão, o jovem esquiva-se do assédio de homossexuais e da violência dos outros prisioneiros. Para