Resenha crítica Laranja Mecanica
Método imediato
O filme Laranja Mecânica, sobre direção de Stanley Kubrick do ano de 1971, conta a história de Alexander De Large, e como ele e sua gangue faziam da cidade um parque de diversão, usando as pessoas como brinquedos nos quais eles utilizavam de extrema violência para com elas. Até que Alexander foi preso pelos policiais, depois de uma armadilha feita pelos seus “irmãos de gangue”, e na cadeia fingiu ser uma pessoa que não era realmente, no intuito de ganhar confiança dos que ali estavam e não sofrer abuso, até passou a ajudar o padre nas celebrações como forma de proteção. Mas ao saber que poderia ficar livre depois de 15 dias, após passar por uma nova experiência cientifica da época, se candidata contra a vontade do padre e do diretor do presídio.
Depois da curta experiência, os resultados foram positivos, pois ele não conseguia mais realizar nenhuma crueldade, mas em contrapartida foi altamente humilhado por todos aqueles que ele já os tinha feito malvadezas. Posteriormente a isso, no final do filme, ele consegue imaginar cenas de violência e não mais passar mal, ou seja, a experiência comportamental foi desfeita, pois ele voltou a gostar de coisas maléficas.
O método usado em Alexander foi chamado de “Método Ludovico”, que consistia na recuperação de prisioneiros e garantia a liberdade imediata após o tratamento, por isso a candidatura do protagonista que via no experimento sua liberdade de volta em modo mais rápido. Esse método que poderia ser uma solução para os problemas da superlotação nas cadeias, não foi uma excelente ideia como mostrado no final do filme, já que possivelmente Alexander voltará a cometer barbáries novamente.
Analisando o experimento em questão, podemos ver que nada mais é do que o mais puro behaviorismo, que consiste em “condicionar” o paciente a rejeitar todo comportamento “anormal”, ou seja, condicioná-lo a rejeitar cenas de violências, abusos contra mulheres e escutar a música de Beethoven. E para que essa