Resenha critica filosofia
CENTRO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
DISCIPLINA: FILOSOFIA E EDUCAÇÃO II
Resenha crítica realizada na disciplina Filosofia e Educação II com objetivo de confrontar as discussões do Fórum Contextos Educacionais com os textos de Maria Lúcia de Arruda Aranha.
“Cultura e humanização”, “As relações de trabalho” e “As relações de poder” (Filosofia da Educação, 2006, capítulos 1, 2 e 3) de Maria Lúcia de Arruda Aranha alicerçou o primeiro Fórum de discussão da disciplina Filosofia e Educação II. Abriu espaço para o compartilhamento de ideias e pensamentos relacionando educação, cultura, poder e ideologia.
Segundo Aranha (2006, p.17), as relações humanas podem ser divididas em três: relações de trabalho, relações políticas e relações culturais ou comunicativas. As relações de trabalho são as aquelas que envolvem produção, desenvolvimento das técnicas e atividades econômicas. Essa relação trouxe com o taylorismo a visão do trabalho mecânico, e junto a ela a tendência tecnicista na educação brasileira. Tornando assim o ensino fragmentado e formador para o mercado de trabalho.
A escola dualista é uma realidade: “para a elite é oferecida uma escola de boa qualidade intelectual, enquanto para a classe trabalhadora resta a educação elementar, geralmente de má qualidade, com rudimentos de alguma técnica profissionalizante, sem a necessária teorização” (ARRUDA, 2006, p. 26). No entanto, essa divisão não deveria existir: a escola deveria encontrar um meio termo entre teoria e prática, seguindo o conceito de práxis.
A relação política é aquela que permite a “organização social e a criação das instituições sociais” (ARANHA, 2006, p. 17). Uma visão distorcida de poder leva às pessoas a acreditarem que o possuem. E a despolitização do homem leva à falsa confirmação de que apenas uma pessoa ou grupo é titular do poder, principalmente nas sociedades divididas entre os privilegiados e os normais. A escola, vista por